sábado, 14 de julho de 2012

CLASSIFICAÇÃO DOS MUNDOS HABITADOS




1. Quanto ao grau de adiantamento ou inferioridade dos seus habitantes

Mundos Inferiores – a existência é toda material, reinam as paixões, quase nula é a vida moral;

Mundos Intermediários – Misturam-se o bem e o mal, predominando um ao outro, segundo o grau de adiantamento da maioria dos que os habitam;

Mundos Adiantados – A vida é por assim dizer toda espiritual;



2. Quanto ao estado em que se acham e da destinação que trazem:

Mundos Primitivos – destinados às primeiras encarnações da alma humana;

Mundos de Expiação e Provas – onde domina o mal (Terra);

Mundos de Regeneração – nos quais as almas ainda têm o que expiar, haurem novas forças repousando das fadigas da luta;

Mundos Ditosos (Felizes)– onde o bem sobrepuja o mal;

Mundos Celestes ou Divinos – habitações de espíritos depurados, onde exclusivamente reina o bem.






Características dos Mundos


a) Mundos Inferiores


* seres rudimentares;
* forma humana sem beleza;
* instintos, não há sentimentos de delicadeza ou de benevolência;
* não tem noção do justo e do injusto;
* a força bruta é a única lei;
* carentes de indústrias e de invenções;
* passam a vida na conquista de alimentos.


b) Mundos Superiores

* forma humana, mais embelezada, aperfeiçoada e, sobretudo, purificada;
* o corpo não tem a materialidade terrestre, não está sujeito às necessidades, nem às doenças ou deteriorações que predominância da matéria provoca;
* sentidos mais apurados;
* leveza do corpo permite locomoção rápida e fácil, deslizando pela superfície, usando apenas a vontade;
* é rápido o desenvolvimento dos corpos e curta ou quase nula a infância;
* vida mais longa do que na Terra;
* a morte não causa pavor, é considerada uma transformação feliz;
* a livre transmissão do pensamento;
* relações amistosas entre os povos;
* só a superioridade moral e intelectual estabelece diferença entre as condições e dá a supremacia;
* a autoridade merece o respeito de todos, pois está estabelecida no mérito e na justiça;
* amor e fraternidade prendem uns aos outros todos os homens;
* possuem bens adquiridos mais ou menos por meio da inteligência;
* o mal, nesses mundos, não existe;
* os mundos felizes não são orbes privilegiados, visto que Deus não é parcial para qualquer dos seus filhos; a todos dá os mesmos direitos e as mesmas facilidades para chegarmos a tais mundos.


c) Mundos Regeneradores

* servem de transição entre os mundos de expiação e os mundos felizes;
* encontra neles a calma e o repouso, acabando por depurar-se;
* sujeição às leis que regem a matéria;
* libertos das paixões, isentos do orgulho, da inveja e do ódio;
* ainda não existe a felicidade perfeita, mas a aurora da felicidade;
* o homem lá é ainda de carne;
* ainda tem de suportar provas, porém, sem as pungentes angústias da expiação.







ENCARNAÇÃO NOS DIFERENTES MUNDOS

A encarnação nos diferentes mundos obedece a um critério de progresso moral.

Quando em um mundo, os Espíritos hão realizado a soma de progresso que o estado desse mundo comporta, deixam-no para encarnar em outro mais adiantado, onde adquirem novos conhecimentos.

Os Espíritos que encarnam em um mundo não se acham a ele presos indefinidamente.

O Espírito elevado é destinado a renascer em planetas mais bem dotados que o nosso. A escala grandiosa dos mundos tem inúmeros graus, dispostos para a ascensão progressiva das almas, que os devem transpor, cada um por sua vez.

A encarnação em mundo inferior àquele em que o Espírito viveu em sua última existência pode ocorrer em dois casos:

a) em missão, com o objetivo de auxiliar o progresso;

b) em expiação, para aqueles Espíritos renitentes no mal. Pode ser degredados para mundos inferiores, para que, através do sofrimento e das dificuldades, eles se reeduquem.




Os mundos estão, também, sob a lei do Progresso.






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Os Sete Corpos ou Níveis de Consciência

Os sete corpos ou níveis de consciência:
1 – Corpo Físico
2 – Corpo Etérico
3 – Corpo Astral
4 – Corpo Mental Inferior
5 – Corpo Mental Superior
6 – Corpo Búdico
7 – Corpo Átmico

0s Corpos Espirituais
Os corpos espirituais, corpos ou dimensões psíquicas, níveis mentais ou consciências, são termos que vem sendo usados para expressar a constituição do Homem em sua plenitude. Esta terminologia é adotada pela Teosofia, Esoterismo, outros ramos do ocultismo e algumas religiões orientais. O Espiritismo considera o homem como uma trilogia:

Corpo somático ou físico, perispírito e espírito.

Para KARDEC alma e espírito são sinônimos.
Para os Católicos e Protestantes existem apenas alma e corpo físico.

1 Corpo Físico
É objeto de estudo das Ciências biológicas.
Para os  espiritualistas  reencarnacionistas  (espíritas,  teosofistas,  esotéricos,  umbandistas,  budistas,  hinduísta,  e outros),  o  corpo físico é o instrumento para manifestação, experimentação e aprendizagem no mundo físico.
Corpo e meio físico pertencem à mesma dimensão eletromagnética.
Carcaça de carne, algo semelhante a um escafandro, pesado e quase incômodo, é constituído de compostos químicos habilmente manipulados pelo fenômeno chamado vida. O único estudado e relativamente conhecido pela ciência oficial. Nele, somatizam-se os impulsos  desarmônicos  originados  nos  demais  corpos,  níveis  ou  subníveis  da consciência,  em forma de doenças,  desajustes  ou desarmonias, que são simples efeitos e não causa.

2 Corpo Etérico
Envolve o  corpo  físico,  tem estrutura extremamente  tênue,  invisível  ao  olho  humano,  de natureza eletromagnética e comprimento  de onda superior  ao  ultravioleta,  razão  porque é dissociado  por  esta.  Quando  exalado  de sensitivos  ou  médiuns proporciona os  fenômenos  espirituais  que envolvem manifestações  de ordem física como  “materializações”,  teletransporte,
dissolução  de objetos e outros. O material exalado é conhecido por ectoplasma. Fragmentos deste material foram analisados em laboratórios e mostraram-se predominantemente, constituídos por elementos protéicos.
O duplo etérico tem a função de estabelecer a saúde, automaticamente, sem a interferência da consciência. Funciona como mediador plástico entre o corpo astral e o corpo físico. Possui individualidade própria, mas não tem consciência. Promove a ação de atos volitivos (frutos da vontade), desejo, emoções, etc., nascidos na “Consciência Superior”, sobre o corpo físico ou cérebro carnal.
A maioria das enfermidades atinge antes o duplo etérico. As chamadas cirurgias astrais, via de regra, são realizadas neste corpo.
O duplo  etérico  pode ser  exteriorizado  ou  afastado  do  corpo  físico  através  de  passes  magnéticos.  É  facilmente  visto  por sensitivos treinados. Dissocia-se do corpo físico logo após a morte e, a seguir, dissolve-se em questão de horas.
Alma Vital,  vitalidade prânica,  reproduz  o  talhe (formato) do  corpo  físico,  estrutura tênue,  invisível,  de natureza eletromagnética densa,  mas  de comprimento  de onda  inferior  ao  da  luz  ultravioleta,  quase imaterial.  Distribui  as  energias vitalizantes pelo Corpo Físico, promovendo sua harmonia.  Essas ligações acontecem ou se fazem por cordões ligados aos centros de força. Pode-se dizer que se trata da matéria mais pura, beirando a imaterialidade.
O corpo  etérico  (a palavra vem do  “éter”,  estado  intermediário  entre a  energia e  a matéria)  compõe-se de minúsculas linhas de energia, parecidas com as linhas numa tela de televisão. Tem a mesma estrutura do corpo físico e inclui todas as partes anatômicas e todos os órgãos. Os tecidos do corpo só existem como tais por causa do campo vital que os sustenta. A estrutura do corpo etérico, semelhante a uma teia, está em constante movimento. Para a visão dos clarividentes, faíscas de luz branco-azulada movem-se ao longo das linhas de energia por todo o denso corpo físico.

3 Corpo Astral
Tem a forma humana. Invólucro espiritual mais próximo da matéria, que podem ser vistos pelos médiuns clarividentes.
Esta estrutura corpórea sutil, todos os espíritos a possuem. Assim como o corpo para os humanos é tão necessário, para os espíritos é também necessária para a sua manifestação, na dimensão em que se encontram no Astral. O corpo astral não possui a mesma densidade em todas as criaturas humanas.
Quando  as  pessoas  se apaixonam,  podem se ver  belos  arcos  de luz  rósea  entre os  seus  corações,  e uma bela cor  rósea adiciona-se às pulsações áureas normais na pituitária. Quando as pessoas estabelecem relações umas com as outras, criam cordões, a partir dos chakras, que se ligam. Quanto mais longa e profunda for à relação, tanto mais numerosos e fortes serão os cordões.
Quando as relações terminam esses cordões se dilaceram, causando grande sofrimento.
A sua forma pode ser  modificada pela vontade ou  pela ação  de energias  negativas  auto-induzidos.  A maioria das manifestações  mediúnicas,  ditas  de incorporação,  processa-se através  do  corpo  astral,  o  qual  é  dotado  de emoções,  sensações, desejos, etc, em maior ou menor grau, em função da evolução espiritual.
O corpo  astral  sofre moléstias  e deformações  decorrentes  de viciações,  sexo  desregrado,  prática persistente do  mal  e outras  ações  “pecaminosas”.  Separa-se,  facilmente,  durante o  sono  natural  ou  induzido,  pela ação  de traumatismos  ou  fortes comoções, bem como pela vontade da mente.
Luminosidade variável, branca argêntea, azulada etc. É o MOB (Modelo Organizador Biológico), é o molde que estrutura o Corpo Físico. Observável por fotografias, vidência, moldagens, impressões digitais, tácteis e aparições fantasmagóricas.
Este corpo  é utilizado  no  mundo  espiritual  para incorporar  espíritos  já desprovidos  dele,  tal  como  nossas  incorporações mediúnicas.
O Corpo  Astral  pode desencaixar  (desdobrar) do  Físico  por  anestesia,  coma alcoólico,  droga,  choque emotivo  ou desdobramento  apométrico  da mesma forma que o  Duplo  Etérico.  É  com ele que,  nos  trabalhos  com a  técnica  da Apometria, projeções astrais conscientes ou por sonho, viajamos e atuamos no tempo e no espaço.

4 Corpo Mental Inferior ou Mental Concreto
O terceiro corpo  da aura é o corpo mental, que se estende além do corpo emocional e se compõe de substâncias ainda mais finas, associadas a pensamentos e processos mentais.
Esse corpo aparece geralmente como luz amarela brilhante que se irradia nas proximidades da cabeça e dos ombros e se estende à volta do corpo. Expande-se e torna-se mais brilhante quando o seu dono se concentra em processos mentais.
O corpo mental também é estruturado. Contém a estrutura das nossas idéias. Quase todo amarelo, dentro dele podem ver-se formas  de pensamento,  que parecem bolhas  de brilho  e formas  variáveis.  Tais  formas  de pensamentos  têm cores  adicionais, superpostas  e que,  na realidade,  emanam do  nível  emocional.  Pensamentos  habituais  tornam-se forças  “bem-formadas” muito poderosas, que depois exercem influência sobre a vida.
É sede das percepções simples e objetivas como de objetos, pessoas, etc. É importante veiculo de ligação e harmonização do binômio razão-emoção. Viciações oriundas de desregramento sexual, uso de drogas e outras podem atingir, fixar-se e danificar este corpo.  Alma inteligente,  mentalidade,  associação  de idéias,  sua aura ovalada envolve todo  o  corpo,  pode ser  registrado  por fotografias ou percebido pela vidência. É o corpo que engloba as percepções simples, através dos cinco sentidos comuns, avaliando o mundo através do peso, cheiro, cor, tamanho, gosto, som, etc. É o repositório do cognitivo (conhecimento). É o primeiro grande
banco de dados onde a mente física busca as informações que precisa, seu raciocínio é seletivo. Está mais relacionado com o Ego inferior ou Personalidade encarnada.
Este corpo, quando em desequilíbrio, gera sérias dificuldades comportamentais tais como comodismo, busca desenfreada de prazeres mundanos, vícios etc. Normalmente sua forma é ovalada, mas pode ocorrer em raros casos uma forma triangular ou retangular, tem cores variáveis, podendo desdobrar-se em sete sub-níveis com os mesmos atributos.

5 Corpo Mental Superior ou Mental Abstrato
Memória criativa e pode ser percebido pela vidência. Este corpo é o segundo grande banco de dados de que dispõe o ser.
Ele elabora e estrutura princípios e idéias abstratas, buscando sínteses ou conclusões que por sua vez são geradoras de novas idéias e assim por diante, infinitamente.
Ocupa-se de estudos e pesquisas visando o aprimoramento do ser. Por ser o equipo (local) do raciocínio criativo, é nele que acontece a elaboração do processo responsável pelo avanço científico e tecnológico, além de todo nosso embasamento filosófico.
É o corpo que faz avaliações, formula teorias, relaciona símbolos e leis. É também conhecido como corpo causal.
Elabora princípios e idéias abstratas, realiza análise, sínteses e conclusões. É sede das virtudes e de graves defeitos.
O Dr. LACERDA sugere que o Corpo Mental Superior seja de natureza magnética, com freqüência muito superior a do corpo astral. Importância deste fato:
A força da mente é poderosa e pode fazer o bem ou o mal, consoante, a intenção com que é projetada. Alguém já disse que todo pensamento bom é uma oração e todo o pensamento mau é um feitiço. Por outro lado quem vibra em amor, constrói ao redor de si um campo energético protetor contra a ação de mentes negativas (mau olhado, feitiço, magia negra, etc). Do mesmo modo, afins se atraem.

6 Corpo Búdico ou Buddhi
É possível dizer que BUDDHI é o perispírito na acepção etimológica do termo: constitui a primeira estrutura vibratória que, envolvendo  o  espírito,  manifesta-o  de modo  ativo.  Sendo,  este corpo,  atemporal  (como  também o  mental  superior),  usando  a técnica de atingir essa dimensão superior das criaturas, pode-se de lá, vasculhar seu passado, conseguindo detectar vivências muito dolorosas, sedimentadas em um Passado escondido, por vezes muito remoto, quando não remotíssimo.
Pouco se sabe sobre a forma e estrutura vibratória deste corpo que está mais próximo do espírito.  Tão distante está dos nossos  padrões  e dos  nossos  meios  de expressão  que não  há como  descrevê-lo.  Recentemente temos  tido,  através  de médiuns videntes  muito  treinados,  tênues  percepções  visuais  e sensoriais  relativas  a este  corpo.    Tem como  atributo  principal  o  grande núcleo da consciência. Lá as experiências e acontecimentos ligados ao ser estão armazenadas e é de lá que partem as ordens do reciclar permanente das experiências mal resolvidas.
Composto pelas três Almas – Moral, Intuitiva e Consciencial – veículos e instrumentos do espírito.
Alma  Moral  -  Discernimento  do  bem e do  mal  sob  o  ponto  de vista individual,  tem a forma de um sol  em chamas,  é o veículo do espírito, que o impulsiona a obediência às leis do local onde ele está encarnado e comanda o comportamento da entidade encarnada em relação ao meio.
Alma Intuitiva – Intuição, inspiração do gênio científico, literário e artístico. Iluminismo.
Em forma de ponta de lança triangular irradiando em torno, chamas ramificadas, animada de movimento rotatório lento, antena captadora e registradora das informações que vibram no cosmo.
Instrumento da inspiração.
Alma Consciencial – Em forma de pequeno sol muito brilhante, radiações retilíneas, centro da individualidade espiritual.
Consciência coordenadora e diretora da vida, elo de ligação com a Centelha Divina.
De um modo geral o Corpo Búdico é pouco conhecido. Longe de nossos padrões físicos e de nossos meios de expressão, não  há como compará-lo.
É  o  verdadeiro  perispírito,  ao  final  do  processo  evolutivo,  quando  os  demais  a ele se fundirão.  É  nele que se gravam as ações do espírito e dele partem as notas de harmonia ou desarmonia ali impressas, ou seja, as experiências  bem significadas estão ali arquivadas e são patrimônio do espírito. As experiências mal resolvidas são remetidas de volta à personalidade encarnada para novas e melhores significações. E por ser, no espírito, o grande núcleo de potenciação da sua consciência cósmica, suas impulsões
terão seus efeitos visíveis e somatizados no Corpo Físico ou no psiquismo da personalidade encarnada.
Quando  em trabalho  de limpeza dos  cordões  energéticos  que ligam os  corpos,  observamos  que ao  se desbloquear  os cordões,  intensa  e luminosa torrente de luz  multicor  jorra até os  corpos  inferiores.  Observados  pela visão  psíquica (vidência),  o Buddhi e o Átmico formam maravilhoso e indescritível conjunto de cristal e luz girando e flutuando no espaço.

7 Corpo Átmico ou Espírito Essência ou Centelha Divina
O Corpo Átmico ou Espírito puro, esse eu cósmico constitui a Essência Divina em cada ser criado.
Disse JESUS: “Vos sois Deuses”, pois somos idênticos a DEUS pelo ser (essência), mas diferente dele pelo existir, pois DEUS é eternamente presente. O Absoluto, o Universal, manifesta-se em cada um dos seres individualizados, por menores que sejam.
O evoluir  do  Homem  consiste em viver  e experienciar  em todos  os  níveis  da criação,  desde o  físico  até o  Divino  ou Espiritual,  para,  desta experiência,  recolher  conhecimento  e  percepções  que  propiciam o  desenvolvimento  harmonioso  de seu intelecto  e  sensibilidade de  maneira a tornarem-no  sábio  e  feliz.  Ao  longo  de sua  jornada evolutiva a  criatura  humana  sofre sucessivas  “mortes” e vai  perdendo  seus  corpos,  sem perder  os  “valores” inerentes  a cada um deles.  É  como  a flor  que na sua expressão de beleza pura, contém a essência do vegetal por inteiro.

 




domingo, 30 de janeiro de 2011

Cordão de Prata e Cordão de Ouro

Conforme se observa na figura 12A, ele interliga os dois corpos. Em termos de comparação podemos dizer que ele é o "fio telefônico" que, do corpo Astral, leva até ao "fim da linha", ou seja, ao corpo Físico, as impressões e determinações que, originárias da Consciência, percorrem todo o conjunto de corpos.




Vejamos algumas características do cordão de Prata: Embora ainda sem maiores definições, sabe-se, porém, que o cordão de prata não é um só elemento. É formado pelo conjunto de incontáveis e tenuíssimos filetes de energia. Cada um destes, por sua vez, e de algum modo, acha-se enraizado na intimidade de cada célula do corpo Físico, como, esquematicamente, demonstra a figura 12B.



Mesmo tendo enraizamento intracelular por todo o corpo Físico, seu núcleo mais denso é notado na região cerebral, levando a crer que o centro de sua maior ligação seja com a glândula Pineal, ou epífise. Na figura 12C vê-se essa representação.


A glândula pineal é de vital importância, tanto para o funcionamento orgânico em si, como para o intercâmbio mediúnico das comunicações paranormais.
Em razão do enraizamento intracelular do cordão de Prata, estando o corpo Astral acoplado ao corpo Físico, ele desaparece. Ocorrendo a descoincidência desses corpos, ou seja, separando-se o corpo Astral do corpo Físico, e quanto mais aquele se distanciar deste, os incontáveis filetes juntam-se formando um único feixe, com a aparência de um cordão. Quanto maior for a distância que separa os dois corpos, mais delgado vai se tornando o cordão.

Veja a figura ao lado, 12D, em que, saindo de todo o corpo Físico, forma-se um cordão interligando-o ao corpo Astral.



Outra característica é a da elasticidade. Esta, no cordão de Prata é espantosa. O distanciamento que o corpo Astral pode manter do corpo Físico sem que ocorra o rompimento do cordão de Prata, ao que tudo indica, é ilimitado. Obviamente guardando-se as possibilidades de distanciamento que cada pessoa possa atingir em suas viagens astrais.
Seja para as viagens apenas no ambiente terrestre quanto para os desprendimentos em deslocamentos interplanetários. O que restringe as distâncias não é o cordão de Prata, mas sim, as condições evolutivas de cada SER. Alguns conseguem distanciar-se indo até a outros planetas, enquanto outros, por involução, ainda não podem arredar o pé do quarto onde dormem.
Mais um detalhe: Nas horas de vigília o corpo Astral comanda o Físico de forma direta, pois que um e outro estão acoplados. Nas horas de sono, e no caso do sonâmbulo, como veremos a seguir, o corpo Astral comanda o corpo Físico à distância, via cordão de Prata. Desta forma, no acontecimento conhecido pelo nome de sonambulismo, o cordão de Prata tem acentuada função. Nestes casos, mesmo estando desdobrado, a ação do corpo Astral sobre o
corpo Físico se faz sentir em tal intensidade que este, inicialmente em repouso, se vê compelido a
se levantar, andar e a realizar atos dos quais seu protagonista depois não se lembra.
Na clarividência viajora1 a situação é mais ou menos idêntica à descrita para o sonambulismo, com a diferença de que, na clarividência viajora, o médium se presta conscientemente a ela. Deixando o corpo Físico, seu corpo Astral vai (viaja) ao local da visão e de lá, via cordão de Prata, relata, pela voz de seu corpo Físico, o que está vendo com os olhos astrais.
Ainda nos casos de descoincidência dos corpos, lembramos que é o cordão de Prata o responsável por manter em funcionamento as atividades vitais do corpo Físico, seja durante o sono comum ou durante as viagens astrais. Por seu intermédio transferem-se do corpo Astral para o corpo Físico os comandos da consciência.
Comentando um pouco sobre o desdobramento consciente, ou projeção astral, os grandes empecilhos para efetuá-lo com maior desenvoltura e abrangência são:
a) o medo de, por algum motivo, não conseguir retornar ao corpo Físico;
b) o medo que vem do imaginar que o cordão de Prata possa se romper durante a projeção e, com isso, provocar a morte do corpo Físico.

Entretanto, ambas as hipóteses não acontecem. A ruptura definitiva do cordão de prata só ocorre quando da morte do corpo Físico, e tal só acontece com a saída em definitivo, por motivos vários, do espírito que aquele corpo animava.
Por exemplo, quando há falência de órgãos vitais seja por idade, seja por doenças ou por traumas em acidentes. Em tais situações, como não há resposta de um determinado órgão vital para a continuidade do funcionamento de todo o organismo, o espírito se desvincula de seu veículo terrestre. Não o contrário, quer dizer, o espírito sair em definitivo porque se rompeu o cordão de Prata.
E por última definição, o nome cordão de prata. Esse nome deriva do aspecto e coloração que o mesmo apresenta aos olhos dos videntes, dos projetores e dos desencarnados. Na sua coloração, embora variando de pessoa a pessoa, predomina a cor branca-cinzenta brilhante, fosforescente.


Cordão de Ouro

Analogamente ao cordão de Prata, descrito acima, e embora ainda sem maiores detalhes descritivos, temos o cordão de Ouro. As dificuldades em descrevê-lo vêm do fato de sua localização estar entre o corpo Astral e o corpo Mental, numa dimensão que poucos clarividentes têm acesso. Na figura 12E temos, esquematicamente, a apresentação do cordão de Ouro.



Além disso, energeticamente, é muito sutil, passando, por isso, despercebido. Apesar da dificuldade de se constatá-lo, podemos concluir de sua existência por força de uma analogia. Por exemplo: quando do desdobramento entre o corpo Físico e o corpo Astral, permanece um elemento de ligação entre ambos, assegurando, com isso, a continuidade da vida física.
Desse modo, como já se sabe que também ocorre desdobramento entre o corpo Astral e o corpo Mental, para que não aconteça descontinuidade consciencial do SER em todos os planos que, no momento, ele vivencie, há entre estes dois corpos um elo que tomou o nome de cordão de Ouro.
Suas funções são: interligar o corpo Astral ao corpo Mental; Quando em estados de descoincidência desses dois corpos, mantém a vitalidade do corpo Astral e o acesso dos comandos da consciência sobre este.
Algumas diferenças entre os dois cordões: o cordão de Prata apresenta forma, volume e peso bem diferentes do cordão de Ouro. Supõe-se, por isso, que o cordão de Ouro seja um elemento de energia sutilíssima. O nome, cordão de Ouro, provém da coloração que ele apresenta, que é a dourado brilhante.
Portanto, embora conhecendo-se pouco a respeito do cordão de Ouro, para nosso estudo, porém, é suficiente que saibamos de sua existência.
Isto impede que se formem julgamentos imaginando que não exista um liame ligando o corpo Astral ao corpo Mental. Além do que, dará compreensão racional a determinados fenômenos psíquicos.





Bibliografia para Cordão de Prata

Autor - Livro - Editora
Allan Kardec - O Livro dos Espíritos, perguntas 135, 135a, 155, 155a, 401 e 437 - Livraria Allan Kardec Editora
Allan Kardec - O Livro dos Médiuns, questões 172 a 174 - Livraria Allan Kardec Editora
Léon Denis - No Invisível, capítulo 12 e págs. 132 e 153 - Federação Espírita Brasileira
André Luiz/Francisco C. Xavier - Nosso Lar, capítulo 33 e pág 182 - Federação Espírita Brasileira
André Luiz/Francisco C. Xavier - Os Mensageiros, pág. 250 - Federação Espírita Brasileira
André Luiz/Francisco C. Xavier - Nos Domínios da Mediunidade, pág. 98 - Federação Espírita Brasileira
André Luiz/Francisco C. Xavier - Mecanismos da Mediunidade, capítulo 21 e págs. 104 e 149 - Federação Espírita Brasileira
André Luiz/Francisco C. Xavier - Evolução em Dois Mundos, pág. 132 - Federação Espírita Brasileira
Hernani Guimarães Andrade - Espírito, Perispírito e Alma, capítulo 7 e págs. 111 e 148- Editora Pensamento
Waldo Vieira - Projeções da Consciência, págs. 53, 84, 147 e 176 - Livraria Allan Kardec Editora
Waldo Vieira - Projeciologia, capítulos 96 e 101 - Edição do Autor
Lancellin/João Nunes Maia - Iniciação-Viagem Astral, todo o livro - Editora Espírita Cristã Fonte Viva
Charles W. Leadbeater - Clarividência - Todo o livro - Editora Pensamento
Yvonne A. Pereira - Memórias de um Suicida, págs. 48 e 49 - Federação Espírita Brasileira


Bibliografia para Cordão de Ouro
Autor - Livro - Editora
André Luiz/Francisco C. Xavier - Nosso Lar, capítulo 36 e páginas 196 e 197 - Federação Espírita Brasileira
Waldo Vieira - Projeciologia, capítulos 112 a 115 - Edição do Autor
http://www.vivenciasespiritualismo.net





1Clarividência viajora. Percepção visual à distância, que permite à pessoa a captação de cenas e imagens de um local físico distante ou de outras dimensões. O mesmo que visão remota. As informações obtidas através da clarividência viajora podem ser confirmadas posteriormente. Alguns casos registrados desse fenômeno foram com os clarividentes Ingo Swan e Harold Sherman que, pela clarividência, em 1973, exploraram os planetas Júpiter e Mercúrio antes mesmo das sondas espaciais Voyager e Discovery, as quais posteriormente confirmaram observações realizadas pelos clarividentes.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Comer ou não comer carne, eis a questão



Carnívoro ou Vegetariano?


Em nosso último encontro, 18/12, estudamos sobre a questão de comer ou não carne. Então, para tirar dúvidas (ou ficar com mais dúvidas!!!!) pesquisei alguns textos:




Por que eliminar a carne de nossa alimentação?

http://www.neapa.org.br/ea0698a - Autor: Suzana A. da Costa


Para falarmos sobre esse interessante, mas polêmico assunto, procuramos os esclarecimentos de nosso irmão Jardim, tarefeiro desta Casa de Paz e Amor que nos explicou, com clareza, o porquê de evitarmos a carne em nossa alimentação.

Além de todos os prejuízos produzidos pela carne em nosso corpo físico, ela também provoca sérias consequências em nosso corpo espiritual.

Os fluidos animalescos instintivos exalados pela carne no processo digestivo penetram na aura do ser humano que a ingere, prejudicando sensivelmente a sua ligação com o plano espiritual, pois esses fluidos negativos contribuem para estimular o seu instinto animal, afastando-o do doce perfume da mansidão e fraternidade.

Os animais, assim como nós, estão numa escala evolutiva e, em seus estágios, já começam a externar, por exemplo, sentimentos de carinho, amizade, fidelidade, mas também medo, raiva e ódio. Quando os matamos e ignoramos todos os seus sentimentos de amor, interrompemos seus processos evolutivos e deixamos impregnados em seus corpos físicos todos os fluidos negativos de rancor e ódio que, como dissemos acima, no processo digestivo, aderem à aura humana.

As aves possuem essas mesmas fases evolutivas em muito menor escala e os peixes, vivendo em cardumes, não conseguiram de uma maneira geral, usufruir de sua individualidade e, consequentemente, vivem como autômatos comandados juntamente pelos instintos de grupo ainda muito pouco desenvolvidos.

Assim, há grande distância entre mamíferos, aves e peixes em se tratando de fluidos animalescos. Por isto a alimentação a base de peixe é mais leve no tocante ao processo digestivo e no ponto de vista espiritual.

Quanto menos ingestão de carne fizermos, mais estaremos nos desintoxicando fisicamente e por outro lado aprimorando gradativamente a nossa ligação com o plano espiritual.

Como sugestão para aqueles que têm dificuldade para deixar a carne repentinamente, aconselhamos que deixem em primeiro lugar a carne vermelha, com o tempo as aves e no futuro o peixe.

Para melhor ilustrarmos o porquê de uma alimentação sem carne, transcrevemos, a seguir, trechos do livro "Nutrição Orientada" do professor Durval Stockler, baseado em comprovações científicas.

"Quando o animal é morto, existem nele muitas toxinas em processo de expulsão do organismo, principalmente pela urina. Essas toxinas permanecem na carne e são ingeridas pelo homem. É evidente que isto não pode ser saudável. Cada quilo de carne bovina contém dois gramas de ácido úrico, o que é uma dose bastante elevada. Quando a carne é cozida, os resíduos se apresentam em forma de caldo que, analisado, se assemelha à urina.

Cada bife de 100 gramas contém mais de um bilhão de germes, e se essa carne não for devidamente esterilizada pelo calor, grandes quantidades de micróbios ativos serão ingeridos. Nos bifes mal passados, nos churrascos sangrentos, é certo que milhões de bactérias vivas entram no organismo dos comedores de carne.

(...) A carne prepara em nós, por suas toxinas, um ambiente propício a toda sorte de enfermidade. Entre os que comem carne frequentemente, encontra-se maior número de pessoas com varizes, hemorróidas e arteriosclerose que entre os vegetarianos ou aqueles que comem menos carne e muita verdura. E o mesmo se pode dizer das doenças do fígado, dos rins, do coração e dos problemas da circulação.

Não é novidade para ninguém que a carne contribui em porcentagem elevadíssima para os enfartes do miocárdio, para os derrames, as tromboses, os distúrbios da pressão e de todos os ataques cardíacos".



Comer Carne

http://ojornalinhoespirita.blogspot.com/2009/09/comer-carne.html


A questão sobre a alimentação tem sido bastante discutida no movimento espírita. Mensagens como a de Emmanuel (questão 129 da Ref. 1) e de André Luiz (Cap. 4 da Ref. 2) desaconselham o uso da alimentação carnívora. Entretanto, isso parece se contrapor com a orientação básica dos Espíritos superiores presentes nas questões 722, 723, 724 e 734 do Livro dos Espíritos3. Reproduziremos aqui a questão 723:


723. A alimentação animal é, com relação ao homem, contrária à lei da Natureza?


“Dada a vossa constituição física, a carne alimenta a carne, do contrário o homem perece. A lei de conservação lhe prescreve, como um dever, que mantenha suas forças e sua saúde, para cumprir a lei do trabalho. Ele, pois, tem que se alimentar conforme o reclame a sua organização”.


Pretendemos demonstrar aqui que a recomendação de Emmanuel e André Luiz de se evitar a alimentação carnívora possui bases doutrinárias, não estando, portanto, em desacordo com o Espiritismo. Para isso, recorremos à Revista Espírita de dezembro de 1863 onde Kardec reproduziu uma mensagem do Espírito Lamennais4 que esclarece de modo claro todos os ângulos dessa questão:




“Sobre a alimentação do Homem”

(Sociedade de Paris, 4 de Julho de 1863. Médium: Sr. A. Didier)


“O sacrifício da carne foi severamente condenado pelos grandes filósofos da antiguidade. O Espírito elevado revolta-se à idéia de sangue e, sobretudo, à idéia de que o sangue é agradável à Divindade. E notai bem, que aqui não se trata de sacrifícios humanos, mas unicamente de animais oferecidos em holocausto. Quando o Cristo veio anunciar a Boa-Nova, não ordenou sacrifícios de sangue: ocupou-se unicamente do Espírito. Os grandes sábios da antiguidade igualmente tinham horror a estas espécies de sacrifícios e eles próprios só se alimentavam de frutos e raízes. Na terra os encarnados têm uma missão a cumprir: têm o Espírito que deve ser nutrido pelo Espírito, o corpo com a matéria; mas a natureza da matéria influi - compreende-se facilmente - sobre a espessura do corpo e, em consequência, sobre as manifestações do Espírito. Os temperamentos naturalmente muito fortes para viver como os anacoretas5 fazem bem, porque o esquecimento da carne leva mais facilmente à meditação e à prece. Mas para viver assim, geralmente seria necessária de uma natureza mais espiritualizada que a vossa, o que é impossível com as condições terrestres. E como, antes de tudo, a natureza jamais age contra o bom senso, é impossível ao homem submeter-se impunemente a essas privações. Pode ser-se bom cristão e bom espírita e comer a seu gosto, desde que seja razoável. É uma questão algo leviana para os nossos estudos, mas não menos útil e proveitosa”. (os grifos são nossos).


Essa mensagem explica que a dieta sem o uso da carne é melhor, pois isso “leva mais facilmente à meditação e à prece”. Isso aconteceria, pois, segundo Lamennais, a natureza da matéria influi nas manifestações do Espírito. Podemos comparar a situação com os vícios. Aquele faz uso de uma droga, por exemplo, impregna seu perispírito de vibrações que limitarão suas manifestações no mundo espiritual. Da mesma forma, o uso de uma dieta menos carnívora torna o perispírito menos “espesso” (usando aqui uma palavra que Lamennais usou no texto) o que permite que ele tenha mais facilidade em elevar seu pensamento em prece.


Porém, Lamennais, de modo responsável, deixou claro que a dieta vegetariana dependeria do aprimoramento espiritual da nossa Humanidade terrestre, o que ainda não ocorre. Daí adverte que “a natureza jamais age contra o bom senso, é impossível ao homem submeter-se impunemente a essas privações”. Por isso a questão 723 acima não condena o uso da carne.


Sobre privações, a questão 724 do Livro dos Espíritos3 recomenda:


724. Será meritório abster-se o homem da alimentação animal, ou de outra qualquer, por expiação?


“Sim, se praticar essa privação em benefício dos outros. Aos olhos de Deus, porém, só há mortificação, havendo privação séria e útil. Por isso é que qualificamos de hipócritas os que apenas aparentemente se privam de alguma coisa”.


Dessa forma, a privação da carne só teria mérito se ocorrer em benefício do próximo. As atividades espíritas de passes e as reuniões mediúnicas constituem exemplos em que a abstenção do uso da carne, pelo menos no dia dessas atividades, pode levar a benefícios aos assistidos encarnados ou desencarnados. Mas se o tarefeiro tiver dificuldade com isso, Raul Teixeira6 assevera que, “É mais compreensível, e me parece mais lógico, que a pessoa coma no almoço o seu bife, se for o caso, ou tome seu cafezinho pela manhã, do que passar todo o dia atormentada pela vontade desses alimentos, sem conseguir retirar da cabeça o seu uso, deixando-se de concentrar-se na tarefa, em razão da ansiedade para chegar em casa, após a reunião, e comer ou beber aquilo de que tem vontade”.


Lamennais ainda disse que “Pode ser-se bom cristão e bom espírita e comer a seu gosto” sem esquecer que isso deve ser feito “desde que seja razoável”, isto é, sem exageros.



Portanto, a recomendação de Emmanuel e André Luiz é válida e está de acordo com o Espiritismo, mas não deve ser considerada uma exigência para a realização de um bom trabalho espírita ou uma boa reunião mediúnica. Lembremos, afinal, que Jesus em Mateus, Cap. 15 e vers. 11 disse que: “Não é o que entra pela boca que contamina o homem; mas o que sai da boca, isso é o que o contamina”. E, para aprimorar o que sai de “nossa boca” e de nossos atos, devemos nos esforçar pela reforma íntima e no estudo doutrinário.




Referências:



[1] Emmanuel, psicografia de F. C. Xavier, O Consolador, FEB, 20ª Edição (1999).

[2] André Luiz, psicografia de F. C Xavier, Missionários da Luz, FEB, 26ª Edição (1995).

[3] A. Kardec, O Livro dos Espíritos, Editora FEB, 76a Edição, (1995).
[4] Lamennais, Revista Espírita Dezembro, pp. 387- 388 (1863).

[5] Anacoreta é uma pessoa que se retira a um local isolado para dedicar-se a meditação e oração.

[6] D. P. Franco e J. R. Teixeira, Diretrizes de Segurança, Editora FRATER, 8ª Edição (2000).

domingo, 5 de dezembro de 2010

Natal e o Espiritismo









O NATAL DO CRISTO

A Sabedoria da Vida situou o Natal de Jesus frente do Ano Novo, na memória da Humanidade, como que renovando as oportunidades do amor fraterno, diante dos nossos compromissos com o Tempo.

Projetam-se anualmente, sobre a Terra os mesmos raios excelsos da Estrela de Belém, clareando a estrada dos corações na esteira dos dias incessantes, convocando-nos a alma, em silêncio, à ascensão de todos os recursos para o bem supremo.

A recordação do Mestre desperta novas vibrações no sentimento da Cristandade.
Não mais o estábulo simples, nosso pr6prio espírito, em cujo íntimo o Senhor deseja fazer mais luz...
Santas alegrias nos procuram a alma, em todos os campos do idealismo evangélico

Natural o tom festivo das nossas manifestações de confiança renovada, entretanto, não podemos olvidar o trabalho renovador a que o Natal nos convida, cada ano, não obstante o pessimismo cristalizado de muitos companheiros, que desistiram temporariamente da comunhão fraternal.

E o ensejo de novas relações, acordando raciocínios enregelados com as notas harmoniosas do amor que o Mestre nos legou.
E a oportunidade de curar as nossas próprias fraquezas retificando atitudes menos felizes, ou de esquecer as faltas alheias para conosco, restabelecendo os elos da harmonia quebrada entre nós e os demais, em obediência à lição da desculpa espontânea, quantas vezes se fizerem necessárias.

È o passo definitivo para a descoberta de novas sementeiras de serviço edificante, atrav6s da visita aos irmãos mais sofredores do que n6s mesmos e da aproximação com aqueles que se mostram inclinados à cooperação no progresso, a fim de praticarmos, mais intensivamente, o princípio do “amemo-nos uns aos outros”.

Conforme a nossa atitude espiritual ante o Natal, assim aparece o Ano Novo à nossa vida.
O aniversário de Jesus precede o natalício do Tempo.
Com o Mestre, recebemos o Dia do Amor e da Concórdia.
Com o tempo, encontramos o Dia da Fraternidade Universal.
O primeiro renova a alegria.
O segundo reforma a responsabilidade.
Comecemos oferecendo a Ele cinco minutos de pensamento e atividade e, a breve espaço, nosso espírito se achará convertido em altar vivo de sua infinita boa vontade para com as criaturas, nas bases da Sabedoria e do Amor.

Não nos esqueçamos.
Se Jesus não nascer e crescer, na manjedoura de nossa alma, em vão os Anos Novos se abrirão iluminados para nós.

EMMANUEL
(Do livro Fonte de Paz, Francisco Cândido Xavier)



A MANJEDOURA

As comemorações do Natal conduzem-nos o entendimento à eterna lição de humildade de Jesus, no momento preciso em que a sua mensagem de amor felicitou o coração das criaturas, fazendo-nos sentir, ainda, o sabor de atualidade dos seus divinos ensinamentos.
A Manjedoura foi o Caminho.
A exemplificação era a Verdade.
O Calvário constituía a Vida.
Sem o Caminho, o homem terrestre não atingirá os tesouros da Verdade e da Vida.

É por isso que, emaranhados no cipoal da ambição menos digna, os povos modernos, perdendo o roteiro da simplicidade cristã, desgarra-se da estrada que os conduziria à evolução definitiva, com o Evangelho do Senhor. Sem ele, que constitui o assunto de todas as ciências espirituais, perderam-se as criaturas humanas, nos desfiladeiros escabrosos da impiedade.
Debalde, invoca-se o prestígio das religiões numerosas, que se afastaram da Religião Única, que é a Verdade ou a Exemplificação com o Cristo.

Com as doutrinas da Índia, mesmo no seio de suas filosofias mais avançadas, vemos os párias miseráveis morrendo de fome, à porta suntuosa dos pagodes de ouro das castas privilegiadas.
Com o budismo e com o xintoísmo, temos o Japão e a China mergulhados num oceano de metralha e de sangue.
Com o Alcorão e com o judaísmo, temos as nefandas disputas da Palestina.
Com o catolicismo, que mais de perto deveria representar o pensamento evangélico, na civilização ocidental, vemos basílicas suntuosas e frias, onde já se extinguiram quase todas as luzes da fé. Aí dentro, com os requintes da ciência sem consciência e do raciocínio sem coração, assistimos as guerras absurdas da conquista pela força, identificamos o veneno das doutrinas extremistas e perversoras, verificamos a onda pesada de sangue fratricida, nas revoluções injustificáveis, e anotamos a revivescência das perseguições inquisitórias da Idade Média, com as mais sombrias perspectivas de destruição.

Um sopro de morte atira ao mundo atual supremo cartel de desafio.
Não obstante o progresso material sente a alma humana que sinistros vaticínios lhe pesam sobre a fronte. É que a tempestade de amargura na dolorosa transição do momento significa que o homem se mantém muito distante da Verdade e da Vida.

As lembranças do Natal, porém, na sua simplicidade, indicam à Terra o caminho da Manjedoura... Sem ele, os povos do mundo não alcançarão as fontes regeneradoras da fraternidade e da paz. Sem ele, tudo serão perturbação e sofrimento nas almas, presas no turbilhão das trevas angustiosas, porque essa estrada providencial para os corações humanos é ainda o Caminho esquecido da Humildade.


EMMANUEL
(Do livro ANTOLOGIA MEDIÚNICA DO NATAL, Francisco Cândido Xavier - Espíritos Diversos)






O Natal para o Espírita representa a

comemoração

do aniversário de Jesus.

O dono da festa é o Mestre, quem deve receber os presentes e as homenagens é o aniversariante e não nós. O aniversariante tem os seus convidados que são os pobres, os deserdados, os coxos, os estropiados, os sofredores, etc...

Será que realmente somos convidados do Cristo nessa festa?
Qual o presente que deveremos lhe oferecer?
O que Ele gostaria de receber?

Sabemos que o que Ele mais quer é que cumpramos a vontade de Deus, Nosso Pai. E todos os dias renovamos os nossos compromissos no "Pai Nosso", dizendo: "Seja feita a Vossa vontade"

Será que estamos fazendo a nossa parte?
Será que estamos nessa festa ou fomos barrados?

A maioria de nós, mesmo espíritas, ainda vemos o Natal como uma festa de consumo, reforçando o culto ao materialismo e à materialidade, trocando presentes entre si, quando, em verdade, não somos os homenageados, nem a festa é nossa...

Será que o Cristo se sente feliz com isso?

A nossa reverência ao Cristo deve ser em Espírito e Verdade apenas, buscando somente materializar a Vontade do Pai que está em todo o Evangelho.

E como deve ser essa comemoração?

Com uma prece, uma reflexão sobre os objetivos alcançados, com uma análise crítica interior onde possamos verificar se os compromissos assumidos antes do reencarne estão sendo cumpridos, porque o único e maior objetivo que temos na presente existência é de edificar em nós o Bem.

Para esse desiderato, acertamos de forma pessoal e intransferível com o Cristo, um mandato de renovação.

Nosso compromisso é o de nos conhecermos melhor, conformando nossa vida com a Vontade de Deus, de nos reformarmos intimamente e nos tornarmos homens e mulheres de Bem, edificando dentro de nós o Belo, o Bem e a Justiça.

Infelizmente, papai Noel ainda é mais importante que o Cristo. O Cristo ainda se encontra desvalorizado e esquecido dentro de nós.

Nossas mesas estão fartas e se fala muito de solidariedade, mas não se tem sensibilidade ainda com a dor alheia.

Nos falta consciência, falamos muito, mas ainda não sentimos a fraternidade pulsar o coração. Estamos reféns e prisioneiros das aparências, do materialismo, dos cultos exteriores, do consumismo, colocando em segundo lugar o Reino do Espírito, o Reino de Deis.
Os interesses espirituais ainda não tem vez nem voz em nossos corações.

Qual o verdadeiro sentido do Natal?

Deve ser o de auto-conscientização, buscando a comunhão com os valores do Bem, ligados aos interesses do Espírito e da vida imortal, porque a Terra, para os encarnados, é apenas um curso de pequena duração e ninguém fica na Escola a existência inteira, um dia voltamos para Casa para avaliar os deveres realizados.

O que nos atrai não são as boas idéias, mas os interesses.

A Doutrina do Cristo, cheia de boas idéias, está conosco a mais de dois mil anos e não mudamos o suficiente. infelizmente, ainda não fomos atraídos por esses ideais. Mas a medida que evoluímos pelo estudo, pelo amor e pela dor, mudam os nossos interesses e vamos crescendo;

Quanto mais sepultamos as nossas vaidades, o nosso orgulho e o nosso egoísmo, mais somos atraídos pela luz do Cristo e nos tornamos felizes.

O que representa a Estrela de Belém para os Espíritas: representa a Luz Protetora dos Planos Superiores, resumindo uma Infinidade de Espíritos Luminares que vieram assistir e dar o suporte ao Cristo em sua tarefa de orientação e exemplos para todos nós.

Será que lembramos dos companheiros que estão nas zonas umbralinas no Natal?

Como se sentem esses Irmãos?

A espiritualidade nos ensina, pelas penas de Chico Xavier, que alguns nem sabem dessa data ou comemoração. Outros, que se encontram em situações melhores, sentem-se extremamente tristes por estarem afastados dos seus familiares; outros ainda vivem refletindo e lamentando as oportunidades perdidas e sofrendo a dor da saudade e da separação em razão da resistência e da rebeldia em não aceitar o processo de mudança e transformação no caminho do Bem.

A falta de Reforma íntima nos afasta de quem amamos.

Muitos filhos, maridos, esposas, demoram a encontrar-se na erraticidade, em razão do mau direcionamento do livre arbítrio, tendo em vista seus investimentos no mundo material, nas fantasias, nas ilusões, em detrimento do sentido real da própria existência. A fuga no enfrentamento dos desafios ou o desprezo de buscar a prática das lições do bem nos causa muita dor moral.

NATAL é isso aí, renovação permanente.

Todo segundo é hora de mudar para melhor, Amando, Servido e passando nesta vida com trabalho no Bem, na Solidariedade, na Tolerância, com muita Fraternidade.

E então? Vamos pensar nisso?


Ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/o-evangelho-segundo-o-espiritismo/o-verdadeiro-sentido-do-natal-para-o-espirita/#ixzz17EvdAFVg

segunda-feira, 22 de novembro de 2010



Espiritualidade no cotidiano


Conciliar a espiritualidade com o cotidiano é sempre um desafio em praticamente todas as culturas. No Ocidente, a dificuldade está ligada sobretudo a nossa cultura consumista, que encoraja as pessoas a buscar a gratificação imediata e externa, como uma roupa da moda ou um carro importado. Essa ânsia de satisfação leva a maioria dos ocidentais, quando muito, a reservar à espiritualidade breves momentos na semana, vivendo o resto do tempo como se as idéias de sua crença religiosa, moral e ética de pouco ou nada valessem. Mas não adianta fugir do cotidiano. Atos aparentemente triviais, como pagar contas, ir ao trabalho e levar filhos à escola, têm relevância espiritual. E estar consciente disso também é um fator de aperfeiçoamento. Gandhi (1869-1948), líder político e espiritual hindu, observou: "Não dá para acertar num departamento da vida e continuar errando em outro. A vida é um todo indivisível."

Família e dinheiro

Encarar esses setores da existência revela nossos pontos fracos, e enfrentá-los nos faz crescer interiormente. A família, por exemplo, é um prato cheio. As tradições espirituais sublinham a importância da tolerância, do respeito e do despir-se de preconceitos e expectativas para ver a vida como ela é, e não há lugar melhor para essa prática do que o lar. "Se cuidarmos bem das relações com a família, a maior parte de nossa tarefa na vida terá sido cumprida", assinala Martha Gallego Thomaz, que tem cinco filhos, 14 netos, 14 bisnetos e é dirigente do Grupo Noel, instituição espírita de São Paulo. Outro ponto-chave é o dinheiro. Essa energia de troca é um grande professor no caminho espiritual - para o mal e para o bem. A supervalorização do dinheiro no Ocidente desemboca na ganância, na avareza, no medo da escassez. Visto de forma espiritualmente sadia, porém, ele é um meio de difundir prosperidade, recompensa o trabalho feito com amor e, como energia, nunca deve ficar estagnado.

Viver no presente

Para entrar em contato com a espiritualidade no cotidiano, é fundamental desenvolver o que o budismo chama de atenção plena. Segundo o escritor e educador americano David Spangler, essa observação cuidadosa e sem julgamento do que acontece a cada instante nos conduz a uma profunda consciência, que nos dá novas percepções sobre o mundo e sobre nós mesmos. Com a atenção plena, podemos agir no presente com maior espontaneidade e liberdade. Spangler dá alguns exemplos de como desenvolver essa habilidade.

  • Pagar as contas - As preocupações e o medo de perder dinheiro ou de que ele falte nos remetem a um sistema de crenças que limita nossa relação com a abundância. Desativar esses temores é uma forma de mudar a programação mental, o que permite pagar contas como uma troca saudável e não sofrida.
  • Ir ao supermercado - Comprar conscientemente é encantar-se com a diversidade de mercadorias e exercitar o discernimento, escolhendo, por exemplo, produtos que preservem o meio ambiente ou comprando nas quantidades adequadas para que nada estrague. Essa atividade corriqueira pode ser percebida como uma gigantesca rede de distribuição, feita com o trabalho de milhares de pessoas para que os produtos possam chegar ao seu bairro.
  • Educar os filhos - Em vez de impor restrições constantes à criança, perceba suas características positivas. Quando seu filho resolve problemas que pareciam estar além de sua capacidade ou partilha brinquedos sem receber ordem para isso, ele merece um elogio.

    Ao descobrir a espiritualidade no cotidiano, a pessoa passa a ter muito mais ferramentas para se equilibrar e mudar seu futuro. A vida continuará com sucessos e fracassos, mas a mente aprende, sem se perturbar, a extrair lições de todas essas situações. "Em tudo que uma pessoa faz é possível criar e manter um estado de ser que reflita nosso verdadeiro destino", lembra o psicólogo alemão Karlfried Graf von Dürckheim em Daily Life as Spiritual Exercise. "Quando essa possibilidade é posta em prática, o dia comum não é mais comum. Ele se torna uma aventura do espírito."

    Exercícios de atenção plena

    Condição fundamental para o desenvolvimento da espiritualidade no dia-a-dia, os exercícios que fortalecem a atenção plena - ou seja, estar consciente do que acontece no momento presente - colocam o praticante num estado mental equilibrado e focado. Essa prática pode ser aplicada a qualquer atividade (no trabalho, dirigindo, comendo, andando), basta estar concentrado nesse propósito. Conheça a seguir alguns desses exercícios, extraídos do livro The Miracle of Mindfulness: A Manual on Meditation, do monge vietnamita Thich Nhat Hanh:

  • Lavando a louça - Faça isso relaxadamente, como se cada panela, copo, garfo, fosse um objeto de contemplação, uma peça sagrada. Inspire e expire profundamente e controle sua respiração para evitar que a mente se distraia. Não tente acelerar o ritmo para terminar a tarefa mais cedo. Encare a tarefa como a coisa mais importante da vida. Lavar os pratos é meditação. Se você não consegue lavar os pratos com consciência plena, tampouco pode meditar sentado em silêncio.
  • Preparando o chá - Faça cada movimento lentamente, com plena consciência dele. Perceba que sua mão levanta o bule pela asa, que você está despejando o chá perfumado na xícara. Siga cada passo com atenção. Respire suavemente e de forma mais profunda que a habitual. Controle sua respiração caso sua mente tenda a se distrair. Sirva com gentileza aos amigos ou saborei-o sozinho, sentindo o cheiro, a temperatura etc.
  • Posições do corpo - Isso pode ser praticado em qualquer hora e lugar. Preste atenção em sua respiração. Inspire e expire de modo mais profundo que o habitual. Esteja consciente da posição do seu corpo: se você está andando, de pé, deitado, acelerado ou lento. Perceba como é a superfície onde pisa, onde está deitado ou onde está sentado. Preste atenção em cada detalhe da postura e do seu entorno. Por exemplo, você poderia estar consciente de que está de pé numa colina verdejante para refrescar-se, praticar exercícios ou simplesmente apreciar a paisagem. Se não há nenhuma finalidade, apenas constate que não existe esse objetivo.

  • Texto:Eduardo Araia

sábado, 6 de novembro de 2010

Origem do Espiritismo




No século 19, um fenômeno agitou a Europa: as mesas girantes. Nos salões elegantes, após os saraus, as mesas eram alvo de curiosidade e de extensas reportagens, pois moviam-se, erguiam-se no ar e respondiam a questões mediante batidas no chão (tiptologia). O fenômeno chamou a atenção de um pesquisador sério, discípulo do célebre Johann Pestalozzi: Hippolyte Leon Denizard Rivail.
Rivail, pedagogo francês, fluente em diversos idiomas, autor de livros didáticos e adepto de rigoroso método de investigação científica não aceitou de imediato os fenômenos das mesas girantes, mas estudou-os atentamente, observou que uma força inteligente as movia e investigou a natureza dessa força, que se identificou como os “Espíritos dos homens” que haviam morrido. Rivail fez centenas de perguntas aos Espíritos, analisou as respostas, comparou-as e codificou-as, tudo submetendo ao crivo da razão, não aceitando e não divulgando nada que não passasse por esse crivo. Assim nasceu O Livro dos Espíritos. O professor Rivail imortalizou-se adotando o pseudônimo de Allan Kardec. A Doutrina codificada por ele tem caráter científico, religioso e filosófico. Essa proposta de aliança da Ciência com a Religião está expressa em uma das máximas de Kardec, no livro “A Gênese”: "O espiritismo, marchando com o progresso, jamais será ultrapassado porque, se novas descobertas demonstrassem estar em erro sobre um certo ponto, ele se modificaria sobre esse ponto; se uma nova verdade se revelar, ele a aceitará".



O ESPIRITISMO NO BRASIL


Divulgado em praticamente toda a Europa no século XIX, o Espiritismo chegou ao Brasil em 1865. Hoje, o País é o que reúne o maior número de espíritas em todo o mundo. A Federação Espírita Brasileira – entidade de âmbito nacional do Movimento Espírita – congrega aproximadamente dez mil Instituições Espíritas, espalhadas por todas as regiões do País.
Atualmente, o Brasil possui 2,3 milhões de espíritas, de acordo com o Censo 2000, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Terceiro maior grupo religioso do País, os espíritas são, também, o segmento social que têm maior renda e escolaridade, segundo os dados do mesmo Censo.
Os espíritas têm sua imagem fortemente associada à prática do bem e da caridade. Eles mantêm em todos os Estados brasileiros asilos, orfanatos, escolas para pessoas carentes, creches e outras instituições de assistência e promoção social.
Allan Kardec, o Codificador do Espiritismo, é uma personalidade bastante conhecida e respeitada no Brasil. Seus livros já venderam mais de 20 milhões de exemplares em todo o País. Se forem contabilizados os demais livros espíritas, todos decorrentes das obras de Allan Kardec, o mercado editorial brasileiro espírita ultrapassa 4.000 títulos já editados e mais de 100 milhões de exemplares vendidos.


Disponível em:http://www.centronocaminhodaluz.com.br/index.php?option=com_content&view=category&id=57&Itemid=62